O que defendemos
Enquanto
parte dos jornalistas do mundo inteiro incorporou acriticamente o discurso de
que o Jornalismo está em crise, a FENAJ assumiu, quase que solitariamente, a
defesa do Jornalismo como necessidade social. Nessa defesa, teve a companhia de
teóricos de renome, como Vilet Morin e Nilson Lage, que continuam a afirmar que
o Jornalismo – o bom Jornalismo, que realiza relatos sóbrios, precisos e de
interesse público, cumpre papel insubstituível e absolutamente necessário para
a democracia e a constituição da cidadania.
Com
ousadia e perseverança, a FENAJ vem combatendo os ataques ao Jornalismo,
especialmente os que vêm pela direita, que procura provocar uma confusão,
proposital, entre Jornalismo e plataformas tecnológicas e uma nítida tentativa
de desqualificação do Jornalismo como profissão.
Ou
seja, o que vemos é a negação do Jornalismo. E cabe aos jornalistas e a suas
entidades sindicais a defesa dessa atividade, que surgiu de demandas sociais
que não desapareceram e, por isso, permanecem atuais e necessárias. Entre essas
demandas, podemos citar o próprio direito à informação objetiva e verdadeira,
essencial para a consolidação da esfera pública.
Assim
como faz, acertadamente, a defesa do Jornalismo, a FENAJ defende também a
atividade jornalística como profissão. Para o bom Jornalismo se realizar é
necessário que pessoas qualificadas teórica e tecnicamente o pratiquem. Isso
exige a profissionalização.
O
jornalista profissional tem a responsabilidade social e o dever ético de
exercer o Jornalismo como atividade social de interesse público. É, portanto, o
profissional qualificado para a seleção de notícias, capaz de resistir à
tirania do servilismo leitor/expectador/ouvinte que os interesses
mercadológicos tentam impor à sociedade.
Mais
do que nunca, pelos ataques constantes e pelas incompreensões ingênuas ou
maldosas, o momento é de defesa do Jornalismo e da profissão de jornalista como
essencial a sua boa prática. A desregulamentação, que muitas vezes aparece
travestida de ideais libertários e libertadores, é uma prática neoliberal que
precisa ser denunciada e combatida. É este o nosso compromisso.
O que propomos
Intensificar a campanha
nacional em defesa do Jornalismo e da profissão de Jornalista
Fortalecer a luta em defesa
da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que restabelece a exigência
da formação de nível superior específica em Jornalismo para o exercício da
profissão (PEC do Diploma), já aprovada no Senado e agora em tramitação na
Câmara dos Deputados, até sua aprovação definitiva pelo Congresso Nacional
Intensificar a luta pela
criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ), como órgão autônomo da
categoria para a fiscalização do exercício profissional
Retomar as articulações
políticas para a aprovação do projeto de lei que atualiza a regulamentação
profissional
Intensificar a divulgação do
Código de Ética do Jornalista Brasileiro
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