domingo, 30 de junho de 2013

Campanha em Alagoas


No dia 21 de junho, em campanha pela Chapa 1 – Sou Jornalista, Sou FENAJ! as candidatas a primeira vice-presidente, Maria José Braga, a segunda vice-presidente, Valdice Gomes, e o candidato ao Conselho Fiscal, Flávio Peixoto, intensificaram a campanha em Alagoas com visitas às redações da TV Pajuçara, afiliada da Rede Record, TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, ao jornal Gazeta de Alagoas, à TV Educativa, aos portais G1, Tudo na Hora e Gazetaweb, além da Tribuna Independente e da Ascom do Estado e da Prefeitura de Maceió. Apoiadores da Chapa 1 também participaram, distribuindo manifesto e as praguinhas da campanha. O apoio à Chapa 1 foi maciço.

sábado, 29 de junho de 2013

Campanha no Nordeste!

Em campanha pela Chapa 1 Sou Jornalista, Sou FENAJ!, a candidata a Primeira-Secretária Valci Zuculoto, SC,  esteve no Intercom Nordeste 2013. Evento que reuniu centenas de estudantes, professores e profissionais da área da comunicação de todos os estados nordestinos em Mossoró, RN.
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Nossos candidatos


Presidente: Celso Schröder (RS)
Formado em Jornalismo pela PUC-RS e especialista em Sociologia pela UFRGS, é Presidente da FENAJ, da Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe (Fepalc) e vice-presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ). Cartunista e ilustrador autônomo desde 1974, é chargista desde 1986 no jornal Correio do Povo, do qual está licenciado. É professor do curso de Jornalismo da PUC-RS desde 1986. Exerceu a presidência do Sindicato dos Jornalistas do RS - do qual é diretor atualmente - por três mandatos. Foi Secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul entre 1996 e 1998 e membro titular do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (2004/2006). Em 2009, dirigiu a Superintendência de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Primeira Vice-Presidente: Maria José Braga (GO)
Formada em Jornalismo e em Filosofia, com mestrado em Filosofia, pela UFG, é vice-presidente da FENAJ, membro suplente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional e membro titular do GT sobre Segurança dos Jornalistas do Conselho Nacional de Direitos Humanos. É jornalista concursada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, onde já foi Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional, coordenadora-geral de Comunicação Social e, atualmente, ocupa o cargo de assessora de Relações Institucionais. Atuou na Cooperativa dos Jornalistas de Goiás, no jornal O Popular, revista Outra Via e em assessoria de imprensa de diversas entidades e instituições de Goiás. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Goiás e professora do curso de Jornalismo das Faculdades Alfa.

Segunda Vice-Presidente: Valdice Gomes (AL)
É presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas e diretora da FENAJ. Coordena a Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) e representa a FENAJ no Conselho de Gênero da FIJ. Exerceu funções jornalísticas no jornal Tribuna de Alagoas, revista Última Palavra e Gazeta de Alagoas. Como assessora de imprensa, prestou serviços à Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, ao Fundo de Microcrédito do Governo do Estado (Funcred) e, atualmente, à Secretaria Estadual de Saúde. É repórter da TV Gazeta, exercendo a função no jornalismo on-line da Gazetaweb.

Secretário-geral: José Augusto Camargo (Guto - SP)
É o atual presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e secretário-geral da FENAJ. Diagramador há 25 anos, é funcionário do Diário do Comércio. É, também, formado em Sociologia e Política. Já trabalhou no Diário Popular, Shopping News, DCI e Gazeta Mercantil, além de jornais de sindicatos e associações. Teve atuação sindical na área de saúde do trabalhador, inclusive no âmbito do Mercosul. Foi representante da CUT-SP no Conselho Estadual de Saúde-SP e coordenador da Comissão Técnica de Saúde do Trabalhador.

Primeira Secretária: Valci Zuculoto (SC)
Formada pela UFRGS, é professora da graduação e pós do curso de Jornalismo da UFSC e doutora em comunicação (PUC-RS). Atual 2ª tesoureira da FENAJ, também é vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. É conselheira do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo e coordenadora da Rádio Ponto UFSC, da categoria jornalismo do Expocom/Intercom, e do GT Mídia Sonora da Rede Alcar. Autora de diversas obras sobre rádio e jornalismo, já trabalhou na Zero Hora, Rádio Gaúcha, Isto É, O Globo e foi diretora da FM Cultura de Porto Alegre.

Primeira Tesoureira: Suzana Tatagiba (ES)
Formada pela UFES e especialista em Comunicação e Tecnologia da Informação pela Faculdade Cândido Mendes, preside a Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas e é diretora do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo, do qual foi presidente por quatro mandatos. Trabalha como free lancer no projeto Plano de Estado ES2030. Atuou na TV Gazeta, em assessoria parlamentar, sindical e na Prefeitura de Vitória. Foi professora de Jornalismo na Universidade de Vila Velha, na Estácio de Sá e, mais recentemente, na Pós-graduação em Gestão em Assessoria de Comunicação na Faculdade Integrada (Faesa).

Segunda Tesoureira: Samira de Castro (CE)
Formada pela Universidade Federal do Ceará e especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações, pelo Cetrede/UFC, é redatora da Editoria de Reportagem do Diário do Nordeste, onde trabalha desde 1997, já tendo exercido o cargo de repórter e subeditora de Economia, redatora de cadernos especiais. Também atua como assessora de imprensa free lancer. Em 2009, foi a primeira mulher a ser aclamada “editora” do bloco pré-carnavalesco dos jornalistas “Matou a Pau... Tá”. Secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas do Ceará, é presidente em exercício desde julho de 2011.

Primeiro Suplente: Wilson Reis (AM)
Formado pela Universidade Federal do Amazonas, é especialista em Gestão de Políticas Públicas e Sistema Único de Saúde pela Uninorte. É assessor de imprensa da Secretaria de Saúde de Manaus e trabalhou nos principais impressos do Amazonas, como os jornais A Crítica, Amazonas em Tempo e Jornal do Commercio. É presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas e ex-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.

Segundo Suplente: Bruno Cruz (RJ)
Formado pela Universidade Federal de Pernambuco, foi, durante cinco anos, jornalista do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Rio (Sintrasef). É repórter da TV Brasil e diretor do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quem somos nós

A Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ! é formada por homens e mulheres jornalistas de diferentes idades, que trabalham nos diversos campos do Jornalismo, mas que têm uma característica em comum: são jornalistas que, além de se dedicar ao Jornalismo, dedicam-se também à organização da categoria, ou seja, à defesa dos profissionais jornalistas.
Essa característica é muito relevante porque os jornalistas brasileiros construíram seu movimento sindical conscientes do seu compromisso com o conjunto da sociedade brasileira e do papel que lhes cabe na humanização das relações sociais, mas preocupados em garantir sua total autonomia em relação a partidos políticos, governos ou qualquer outra organização social.
Por isso, nós que integramos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ! e os candidatos à Comissão Nacional de Ética indicados pela Chapa 1, escolhemos o movimento sindical como local de militância e participamos ativamente da vida sindical dos jornalistas. A maioria de nós é dirigente sindical do Sindicato de Jornalistas de seu Estado ou da própria Federação, mas todos, absolutamente todos, estão na linha de frente das lutas da categoria.
Sem glamorizar as nossas conquistas, sem deixar de reconhecer os limites das nossas ações, sem fantasiar o futuro e sem nos amedrontarmos com a dimensão dos desafios que temos pela frente, assumimos o compromisso de continuar lutando, porque, para nós, a condição de sujeitos da história é irrenunciávelAssim nos apresentamos.

Nossa Luta - O Jornalismo e a profissão de jornalista

O que defendemos
Enquanto parte dos jornalistas do mundo inteiro incorporou acriticamente o discurso de que o Jornalismo está em crise, a FENAJ assumiu, quase que solitariamente, a defesa do Jornalismo como necessidade social. Nessa defesa, teve a companhia de teóricos de renome, como Vilet Morin e Nilson Lage, que continuam a afirmar que o Jornalismo – o bom Jornalismo, que realiza relatos sóbrios, precisos e de interesse público, cumpre papel insubstituível e absolutamente necessário para a democracia e a constituição da cidadania.
Com ousadia e perseverança, a FENAJ vem combatendo os ataques ao Jornalismo, especialmente os que vêm pela direita, que procura provocar uma confusão, proposital, entre Jornalismo e plataformas tecnológicas e uma nítida tentativa de desqualificação do Jornalismo como profissão.
Ou seja, o que vemos é a negação do Jornalismo. E cabe aos jornalistas e a suas entidades sindicais a defesa dessa atividade, que surgiu de demandas sociais que não desapareceram e, por isso, permanecem atuais e necessárias. Entre essas demandas, podemos citar o próprio direito à informação objetiva e verdadeira, essencial para a consolidação da esfera pública.
Assim como faz, acertadamente, a defesa do Jornalismo, a FENAJ defende também a atividade jornalística como profissão. Para o bom Jornalismo se realizar é necessário que pessoas qualificadas teórica e tecnicamente o pratiquem. Isso exige a profissionalização.
O jornalista profissional tem a responsabilidade social e o dever ético de exercer o Jornalismo como atividade social de interesse público. É, portanto, o profissional qualificado para a seleção de notícias, capaz de resistir à tirania do servilismo leitor/expectador/ouvinte que os interesses mercadológicos tentam impor à sociedade.
Mais do que nunca, pelos ataques constantes e pelas incompreensões ingênuas ou maldosas, o momento é de defesa do Jornalismo e da profissão de jornalista como essencial a sua boa prática. A desregulamentação, que muitas vezes aparece travestida de ideais libertários e libertadores, é uma prática neoliberal que precisa ser denunciada e combatida. É este o nosso compromisso.

Nossa Luta - Formação e qualificação profissional

O que defendemos
A defesa do Jornalismo e da profissão de jornalista aponta, como consequência lógica, para a necessidade de uma formação sólida, que garanta o conhecimento teórico, as competências e habilidades técnicas e o comprometimento ético ao profissional.
No Brasil e em grande parte dos países do mundo, a formação para o exercício de profissões que requerem conhecimentos e habilidades técnicas específicas dá-se por meio dos cursos superiores de graduação. Seguindo a tradição ocidental, a FENAJ, ao preconizar uma formação sólida para os profissionais jornalistas, defendeu, no passado, e volta a defender, na atualidade, a exigência da formação de nível superior específica para os profissionais jornalistas.
A defesa da formação acadêmica para o exercício da profissão levou para a consequente e óbvia luta pela qualidade do ensino de Jornalismo. A FENAJ é a única entidade sindical que teve, até o presente momento, a ousadia de se antecipar à Academia e propor um Programa Permanente pela Qualidade do Ensino de Jornalismo.
Nas últimas duas décadas, a FENAJ também se debruçou sobre as diretrizes curriculares para os cursos de Jornalismo e, recentemente, participou das discussões para a elaboração das novas diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
A FENAJ, em parceria com o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e a Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), não conseguiu todos os avanços que buscava. Ainda assim, os novas diretrizes curriculares – a serem homologadas pelo ministro da Educação – merecem nosso apoio pelas conquistas alcançadas, com destaque para a oferta de cursos superiores de Jornalismo, em substituição ao curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo.
Mas é preciso ter em mente que o profissional jornalista precisa de uma sólida formação inicial e também de formação continuada. Por isso, nós que integramos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ! defendemos a permanente busca de qualificação profissional, garantindo a capacitação para o uso das tecnologias emergentes e o permanente exercício da crítica e da busca da autonomia intelectual, que são irrecusáveis para o bom jornalista.

Nossa Luta - Democratização dos meios de comunicação

O que defendemos
Os jornalistas inauguraram, na década de 1980, a luta pela democratização da comunicação no Brasil. Criaram o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), por compreender que era uma luta de toda a sociedade e não apenas dos profissionais da comunicação.
A FENAJ coordenou este fórum, idealizado e construído pelo jornalista Daniel Herz, por mais de 20 anos. Retirou-se da sua executiva e direção, em 2012, quando detectou uma tendência de distanciamento em relação ao seu programa e um alinhamento oficialista, que nega sua história de independência e luta.
Mas os jornalistas devem manter o intuito de atribuir um controle público sobre a atividade de comunicação de massa no País, seja ele decorrente de uma rede nacional, seja fruto do esforço de uma rádio comunitária ou blog solitário. O princípio a ser defendido é o mesmo: a comunicação social é uma atividade de natureza pública, sujeita, portanto, às regras que lhe garantam a dimensão pública.
Assim, nós, da Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, em total acordo com a política e as ações da Federação, defendemos a imediata aprovação de um novo marco regulatório para o setor de comunicação. É preciso reverter essa situação na qual a mídia se impõe aos governos como força política e se exclui de qualquer forma democrática de regulação e regulamentação.
Um novo marco regulatório para o setor continua a ser o nosso objetivo. Precisamos de um marco regulatório que defina um modelo de serviço para o sistema nacional de comunicação, a partir das necessidades da sociedade brasileira. Precisamos, por outro lado, de um modelo de negócio que incorpore os novos atores econômicos que a convergência tecnológica impôs, sem destruir os produtores de conteúdo nacional. Se faz necessário também um sistema de leis e agentes reguladores que garantam o cumprimento da Constituição Federal.
Nesse momento, não podemos confundir papéis ou abdicar de responsabilidades. Ao governo, cabe exercer a tarefa de apresentar à sociedade brasileira uma proposta de marco regulatório, construída a partir das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Ao movimento social, incluindo o movimento sindical, cabe pressionar o Executivo para que isso ocorra.

Nossa Luta - Direitos humanos, liberdade de expressão e segurança dos jornalistas

O que defendemos
A luta pelos direitos humanos no Brasil avançou as fronteiras do que comumente é tratado como direito humano, alcançando as esferas dos direitos civil e social. É assim que as políticas e ações pela equidade de gênero, raça e etnia passam a ser enquadrados na luta pelos direitos humanos. É assim também que o Jornalismo, como atividade social garantidora da liberdade de expressão como direito coletivo, chega à categoria das atividades relacionadas diretamente à defesa dos direitos humanos.
Essa concepção é para nós, integrantes da Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, absolutamente pertinente. O Jornalismo como atividade social produtora de cultura e bens simbólicos, deve estar assentado nos direitos essenciais da humanidade e deve colocar em permanente avaliação os direitos socialmente construídos.
A FENAJ foi uma das primeiras entidades representativas dos jornalistas em todo o mundo a relacionar a atividade jornalística à defesa dos direitos humanos, em sua conceituação ampliada. Para isso, levou em conta, principalmente, a concepção genuinamente brasileira (dos jornalistas brasileiros) de que o Jornalismo profissional é a garantia da liberdade de expressão como direito coletivo.
Em todas as oportunidades, a FENAJ esclarece que liberdade de expressão e liberdade de imprensa são dois conceitos distintos, apesar de estarem relacionados. A liberdade de expressão é um direito de todo e qualquer cidadão, que precisa ser garantido em todas as esferas sociais e não apenas nos meios de comunicação. Mas constitui-se como direito coletivo, quando se trata dos meios de comunicação e, em especial, quando se trata Jornalismo.
A liberdade de imprensa é um direito social e, portanto, coletivo. É o direito social da livre circulação das informações jornalísticas (que no início era só por meio da imprensa). Não é, como alguns querem fazer crer, o direito das empresas publicizarem tudo o que quiserem.
A liberdade de imprensa deve ser, para a instituição da liberdade de expressão como direito coletivo, uma forma de garantir a liberdade de expressão, de forma democrática e diversificada, ao maior número possível de atores e grupos sociais.
É como garantidores das liberdades de imprensa e de expressão que os jornalistas têm se tornado vitimas da violência. Eles são vitimas individuais, mas de uma violência que tem o mesmo objetivo: pôr fim ao direito da sociedade à informação e à liberdade de expressão.
Nós, da Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, acompanhamos a Federação e afirmamos, categoricamente, que Jornalismo não é uma atividade de risco por sua própria natureza. Existem coberturas de riscos, para as quais diversas medidas mitigadoras dos riscos devem ser adotadas, tanto pelos jornalistas quanto pelas empresas jornalísticas e pelas autoridades de segurança.
Para além da violência explícita contra os jornalistas, é preciso denunciar e combater também outra violência, que não é explícita, mas oprime o profissional e afeta sua saúde física e mental. Trata-se da violência cotidiana presente na maioria das redações, simbólica ou não. São frequentes os casos de censura, de perseguição e de assédio moral e sexual, práticas que nem sempre são denunciadas e que muitas vezes passam a ser encaradas como “naturais”.

Nossa Luta - Organização e ação sindical

O que defendemos
Para nós, que integramos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, não é tarefa menor a defesa dos interesses corporativos e imediatos da categoria. Entendemos que os jornalistas são trabalhadores e, como tal, precisam estar organizados para garantir condições objetivas de exercer sua profissão com dignidade e garantir o acesso da população à informação de qualidade.
Combater a onda de desregulamentação das profissões e a precarização das relações trabalhistas é uma necessidade que cresce diante do aprofundamento do quadro de desrespeito aos profissionais jornalistas, explicitado no gritante aviltamento salarial ocorrido nas duas últimas décadas, inclusive nos grandes centros urbanos (e financeiros) do País.
O importante papel desempenhado pelos jornalistas não é reconhecido e muito menos valorizado pelos patrões. Estes, a bem da verdade, apenas toleram os jornalistas, porque da categoria depende o seu negócio, o seu lucro. Mas adorariam fazer Jornalismo sem precisar dos jornalistas e tentam, a todo custo, diminuir o Jornalismo e enfraquecer a categoria.
O resultado dessa concepção equivocada do patronato é um Jornalismo mal feito e condições de trabalho cada dia mais precárias. Baixos salários, superexploração do trabalho, carga horária excessiva, múltiplas tarefas, assédio moral e outras formas de desrespeito ao profissional fazem parte do cotidiano das redações.
Por isso, a FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas elegeram como prioridade de luta, no campo estritamente sindical, a criação do Piso Nacional dos Jornalistas, o combate à precarização das relações de trabalho, o respeito à jornada de 5 horas diárias e o combate à violência contra os jornalistas.
A preservação e ampliação dos direitos dos trabalhadores no Brasil e no mundo (ao contrário do que vem sendo feito em vários países) é bandeira de luta que requer o protagonismo e a solidariedade das entidades sindicais. Estamos convencidos de que futuro dos trabalhadores exige compromisso de luta e solidariedade dos que querem uma outra perspectiva de sociedade, que não a barbárie da fome, da miséria, da violência e da exploração, que subjugam a dignidade humana.

Nossa Luta - Ações nacional e internacional

O que defendemos
Para nós que compomos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, a democracia não se realiza plenamente sem uma efetiva constituição da esfera pública, que só se dá com a ampla participação dos cidadãos. Como profissionais da comunicação, responsáveis pela difusão das informações jornalísticas, sabemos que temos importante contribuição a dar para impulsionar a capacidade crítica da sociedade.
A principal contribuição – irrenunciável para os jornalistas – é a prática jornalística genuína, com a produção de informações de interesse público, para a geração de conhecimento imediato da realidade e capacitação para a ação política, diante dessa mesma realidade.
Com o Jornalismo, os jornalistas brasileiros devem contribuir para que a sociedade civil seja agente das transformações sociais, políticas, econômicas e culturais necessárias para a constituição de uma sociedade que busca desenvolver-se (e não apenas crescer economicamente) de maneira sustentável, preservando seus recursos naturais e promovendo a justiça e a igualdade social.
Os jornalistas podem e devem contribuir para o fortalecimento do movimento sindical e dos movimentos sociais que sofrem com as tentativas de desqualificação patrocinadas pelos veículos tradicionais de mídia. Podem, ainda, contribuir com os países da América Latina e do Caribe, igualmente vitimas de um “jornalismo” ideologizado e comprometido com os interesses do capital internacional e das elites nacionais.
No campo da organização sindical, a FENAJ tem sido protagonista na América Latina. Participou da criação da Federação dos Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc) e ocupa atualmente a sua presidência. Com dupla filiação, atua também na Federação Latino-Americana de Jornalistas (Felap), integrando sua diretoria.
Nós, da Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, queremos manter esse protagonismo sindical na América Latina e no Caribe e também auxiliar na organização dos jornalistas de outros continentes, especialmente da África. Assim como defendemos a ampliação do nosso relacionamento com os demais trabalhadores e com a sociedade civil organizada.