quarta-feira, 19 de junho de 2013

Nossa Luta - Organização e ação sindical

O que defendemos
Para nós, que integramos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, não é tarefa menor a defesa dos interesses corporativos e imediatos da categoria. Entendemos que os jornalistas são trabalhadores e, como tal, precisam estar organizados para garantir condições objetivas de exercer sua profissão com dignidade e garantir o acesso da população à informação de qualidade.
Combater a onda de desregulamentação das profissões e a precarização das relações trabalhistas é uma necessidade que cresce diante do aprofundamento do quadro de desrespeito aos profissionais jornalistas, explicitado no gritante aviltamento salarial ocorrido nas duas últimas décadas, inclusive nos grandes centros urbanos (e financeiros) do País.
O importante papel desempenhado pelos jornalistas não é reconhecido e muito menos valorizado pelos patrões. Estes, a bem da verdade, apenas toleram os jornalistas, porque da categoria depende o seu negócio, o seu lucro. Mas adorariam fazer Jornalismo sem precisar dos jornalistas e tentam, a todo custo, diminuir o Jornalismo e enfraquecer a categoria.
O resultado dessa concepção equivocada do patronato é um Jornalismo mal feito e condições de trabalho cada dia mais precárias. Baixos salários, superexploração do trabalho, carga horária excessiva, múltiplas tarefas, assédio moral e outras formas de desrespeito ao profissional fazem parte do cotidiano das redações.
Por isso, a FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas elegeram como prioridade de luta, no campo estritamente sindical, a criação do Piso Nacional dos Jornalistas, o combate à precarização das relações de trabalho, o respeito à jornada de 5 horas diárias e o combate à violência contra os jornalistas.
A preservação e ampliação dos direitos dos trabalhadores no Brasil e no mundo (ao contrário do que vem sendo feito em vários países) é bandeira de luta que requer o protagonismo e a solidariedade das entidades sindicais. Estamos convencidos de que futuro dos trabalhadores exige compromisso de luta e solidariedade dos que querem uma outra perspectiva de sociedade, que não a barbárie da fome, da miséria, da violência e da exploração, que subjugam a dignidade humana.


O que propomos
Intensificar a campanha pela aprovação do Piso Nacional dos Jornalistas (no valor equivalente a 6 salários mínimos)
Lutar pela unificação das datas-bases de todos os Sindicatos de Jornalistas
Combater a precarização (contra as terceirizações, a pejotização e a institucionalização dos frilas)
Lutar pelo cumprimento da jornada de trabalho de 5 horas diárias, tanto na iniciativa privada quanto no serviço público
Lutar pela melhoria das condições de trabalho nos veículos de comunicação, públicos e privados
Combater a institucionalização das múltiplas tarefas no emprego
Defender a assessoria de imprensa como atividade jornalística e retomar a negociação com os representantes dos relações públicas para tratar do sombreamentos de funções
Exigir a contratação dos repórteres cinematográficos pelas empresas de televisão e retomar a negociação com os radialistas para tratar do sombreamento de funções
Defender os jornalistas como autores intelectuais, com direito moral e patrimonial sobre sua obra
Desencadear campanha para que o Brasil ratifique a Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe as demissões imotivadas
Fortalecer a ação da FENAJ na luta geral dos trabalhadores

Reconstituir a Assessoria Econômica da FENAJ para suporte à atuação dos Sindicatos de Jornalistas nas negociações salariais

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