O que defendemos
Para
nós, que integramos a Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, não é tarefa
menor a defesa dos interesses corporativos e imediatos da categoria. Entendemos
que os jornalistas são trabalhadores e, como tal, precisam estar organizados
para garantir condições objetivas de exercer sua profissão com dignidade e
garantir o acesso da população à informação de qualidade.
Combater
a onda de desregulamentação das profissões e a precarização das relações
trabalhistas é uma necessidade que cresce diante do aprofundamento do quadro de
desrespeito aos profissionais jornalistas, explicitado no gritante aviltamento
salarial ocorrido nas duas últimas décadas, inclusive nos grandes centros
urbanos (e financeiros) do País.
O
importante papel desempenhado pelos jornalistas não é reconhecido e muito menos
valorizado pelos patrões. Estes, a bem da verdade, apenas toleram os
jornalistas, porque da categoria depende o seu negócio, o seu lucro. Mas
adorariam fazer Jornalismo sem precisar dos jornalistas e tentam, a todo custo,
diminuir o Jornalismo e enfraquecer a categoria.
O
resultado dessa concepção equivocada do patronato é um Jornalismo mal feito e
condições de trabalho cada dia mais precárias. Baixos salários, superexploração
do trabalho, carga horária excessiva, múltiplas tarefas, assédio moral e outras
formas de desrespeito ao profissional fazem parte do cotidiano das redações.
Por
isso, a FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas elegeram como prioridade de luta,
no campo estritamente sindical, a criação do Piso Nacional dos Jornalistas, o
combate à precarização das relações de trabalho, o respeito à jornada de 5
horas diárias e o combate à violência contra os jornalistas.
A
preservação e ampliação dos direitos dos trabalhadores no Brasil e no mundo (ao
contrário do que vem sendo feito em vários países) é bandeira de luta que
requer o protagonismo e a solidariedade das entidades sindicais. Estamos
convencidos de que futuro dos trabalhadores exige compromisso de luta e
solidariedade dos que querem uma outra perspectiva de sociedade, que não a
barbárie da fome, da miséria, da violência e da exploração, que subjugam a
dignidade humana.
O que propomos
Intensificar a campanha pela
aprovação do Piso Nacional dos Jornalistas (no valor equivalente a 6 salários
mínimos)
Lutar pela unificação das
datas-bases de todos os Sindicatos de Jornalistas
Combater a precarização
(contra as terceirizações, a pejotização e a institucionalização dos frilas)
Lutar pelo cumprimento da
jornada de trabalho de 5 horas diárias, tanto na iniciativa privada quanto no
serviço público
Lutar pela melhoria das
condições de trabalho nos veículos de comunicação, públicos e privados
Combater a
institucionalização das múltiplas tarefas no emprego
Defender a assessoria de
imprensa como atividade jornalística e retomar a negociação com os
representantes dos relações públicas para tratar do sombreamentos de funções
Exigir a contratação dos
repórteres cinematográficos pelas empresas de televisão e retomar a negociação
com os radialistas para tratar do sombreamento de funções
Defender os jornalistas como
autores intelectuais, com direito moral e patrimonial sobre sua obra
Desencadear campanha para
que o Brasil ratifique a Convenção 158, da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), que inibe as demissões imotivadas
Fortalecer a ação da FENAJ
na luta geral dos trabalhadores
Reconstituir a Assessoria
Econômica da FENAJ para suporte à atuação dos Sindicatos de Jornalistas nas
negociações salariais
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