quarta-feira, 19 de junho de 2013

Nossa Luta - Democratização dos meios de comunicação

O que defendemos
Os jornalistas inauguraram, na década de 1980, a luta pela democratização da comunicação no Brasil. Criaram o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), por compreender que era uma luta de toda a sociedade e não apenas dos profissionais da comunicação.
A FENAJ coordenou este fórum, idealizado e construído pelo jornalista Daniel Herz, por mais de 20 anos. Retirou-se da sua executiva e direção, em 2012, quando detectou uma tendência de distanciamento em relação ao seu programa e um alinhamento oficialista, que nega sua história de independência e luta.
Mas os jornalistas devem manter o intuito de atribuir um controle público sobre a atividade de comunicação de massa no País, seja ele decorrente de uma rede nacional, seja fruto do esforço de uma rádio comunitária ou blog solitário. O princípio a ser defendido é o mesmo: a comunicação social é uma atividade de natureza pública, sujeita, portanto, às regras que lhe garantam a dimensão pública.
Assim, nós, da Chapa Sou Jornalista, Sou FENAJ!, em total acordo com a política e as ações da Federação, defendemos a imediata aprovação de um novo marco regulatório para o setor de comunicação. É preciso reverter essa situação na qual a mídia se impõe aos governos como força política e se exclui de qualquer forma democrática de regulação e regulamentação.
Um novo marco regulatório para o setor continua a ser o nosso objetivo. Precisamos de um marco regulatório que defina um modelo de serviço para o sistema nacional de comunicação, a partir das necessidades da sociedade brasileira. Precisamos, por outro lado, de um modelo de negócio que incorpore os novos atores econômicos que a convergência tecnológica impôs, sem destruir os produtores de conteúdo nacional. Se faz necessário também um sistema de leis e agentes reguladores que garantam o cumprimento da Constituição Federal.
Nesse momento, não podemos confundir papéis ou abdicar de responsabilidades. Ao governo, cabe exercer a tarefa de apresentar à sociedade brasileira uma proposta de marco regulatório, construída a partir das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Ao movimento social, incluindo o movimento sindical, cabe pressionar o Executivo para que isso ocorra.


O que propomos
Pressionar o Poder Executivo pela aprovação imediata do novo marco regulatório para a área da comunicação
Lutar pela criação do Conselho Nacional de Comunicação, como órgão deliberativo e condutor das políticas públicas de comunicação
Fortalecer o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional
Lutar pela implementação das propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e pela realização periódica das Conferências de Comunicação
Lutar pelo fortalecimento dos veículos públicos de comunicação, incluindo os veículos comunitários
Desencadear campanha pela aprovação do Código de Ética dos Meios de Comunicação

Fortalecer o FNDC, com a retomada de seu programa institucional

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